A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Ibaté realizou uma reunião na noite desta quinta-feira (30/01) e emitiu uma nota para a imprensa esclarecendo toda a situação que envolve uma polêmica sobre a instituição em relação a recomendação feita pela Promotora de Justiça, Doutora Julia Liers que resultou na suspensão dos repasses da Prefeitura para a instituição.

A recomendação foi feita pelo Ministério Público após uma denúncia recebida do vice-presidente da APAE, em janeiro deste ano.

A APAE informou que em 2020, o Ministério Público abriu um Inquérito Civil para investigar possíveis irregularidades em repasses de verbas municipais à APAE, com foco na utilização de verbas do FUNDEB, nomeação de servidores e repasses à instituição.

De acordo com a assessoria jurídica da instituição, a defesa foi apresentada e a Promotoria de Justiça concluiu que não havia irregularidade, o que resultou no arquivamento do inquérito em 2023, comprovando que suas ações estavam em conformidade com a legislação e que as acusações de irregularidades são infundadas.

A direção da APAE disse que foi surpreendida com a informação de que os repasses financeiros seriam suspensos devido a uma denúncia de irregularidade, sendo que todas as informações necessárias estão no portal da transparência da prefeitura.

A APAE de Ibaté, fundada em 1982, atende atualmente 63 alunos com deficiência e conta com cerca de 25 funcionários.

A instituição oferece atendimento educacional especializado e possui uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, fonoaudiólogos, e assistentes sociais.

A APAE de Ibaté reafirma seu compromisso com a transparência e a ética na administração de seus recursos e repudia qualquer acusação de irregularidade. A instituição conta com o reconhecimento da sociedade pelo trabalho prestado e continuará a buscar esclarecimentos sobre a denúncia recebida e a suspensão dos repasses.